segunda-feira, 19 de abril de 2010

Poema IV

Um raio de luz escapou do Sol
Atravessou o Espaço, seu vácuo, seu breu.
De longe olhou as estrelas,
olhou outros raios de luz.
Rompeu a estratosfera.
Teve medo do fim.
Viu o céu, o oceano
Viu florestas e prédios
Viu seus colegas, outros raios de Sol.
Alguns caíram no mar
Iluminaram golfinhos
Outro teve ainda mais sorte
E virou luz de passarinho

Mas ele caiu em José

José inventou o céu, o Sol,
o amar. Teve ódio.
Inventou o Universo, o futuro, o reverso,
sabia voar:
José era infinito

3 comentários:

  1. EXECLENTE! nunca tinha lido essa sua vertente!!!
    so nao gostei do verso da estratosfera, me lembra tempos de vestibular!

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  2. é incrível como a poesia serve de alimento p'ro coração.

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  3. Li várias vezes, e em cada uma delas gostei de maneira diferente. Gosto da idéia de ser infinito e nessa condição, mais ainda de poder voar. Sempre sonhava que podia voar...talvez porque sonhamos em sermos infinitos.

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