quarta-feira, 14 de abril de 2010

Poema III

Queria ser como esses tantos
Que vão andando devagar:
Por não haver outro caminho,
Por não haver como voltar.
Poucos amores, sem paixão
Início e fim do existir
Candenciando o coração
Na marcha exata do sentir

Mas eu sou desse tipo estranho
De versos brancos sem razão
Que rimam apenas por saber
Que há na vida algum sonhar
Tecendo corpos sincopados
Compondo às vezes o sofrer
Penso talvez que existir
É consequência do viver

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