quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

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(Escrito em 29 de Dezembro)

Diga à Maria que se aproxima o ano novo. Nunca fui de me ater a datas comemorativas, mas se ela pedisse eu bem que saía de branco e cantando, pra estourar champagne e pular sete ondas. Mas isso não diga a ela, fica só entre nós. É sempre a saudade, essa saudade que toma o meu café, se esconde no meu travesseiro, adentra as páginas de meus livros. Avise que eu enjoei dessa história de saudade e que a partir do ano novo - pra dar esse clima de mudança - eu quero brincar de presença. Eita que eu to vendo a gente enjoando um do outro, viu? Enjoando de rir dessa vida toda, que é engraçada por demais. Diga isso a ela também: que se for o caso de não haver vontade, não precisa vir me ver, só lembre sempre de rir. Aquele riso que o calor de Maria marcou em brasa no meu coração. Vá de uma vez e diga simplesmente que eu quero ela aqui agora. E fala firme pra ela não pensar duas vezes. Que deixemos pra trás um ano inteiro de distância. Ao menos de ti espero notícias e vá com cuidado, Esperança.

2 comentários:

  1. Com o tempo não poderei mais dizer nada sobre o que voce escreve...mesmo assim fico feliz de poder apenas lê-los.

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