Acho que somente enquanto via o derramar-se sem fim das ondas na praia de Montevideo entendi com clareza a relatividade do adeus. Estivemos num sem numero de lugares a conhecer tantas pessoas e só agora sinto a dor de despedir-me de algo que nao tem forma, nacionalidade, mas que nesse momento se materializa em mim. Um eu que deseja estar no sempre, estendido na infinitude do mundo. Amar é isso: sentir bater forte o coraçao ao lembrar dos amigos em Brasília, Cuzco, Puno, La Paz, Buenos Aires. Sinto o canto das ruas, do barco, dos carros, pessoas, do vento, das montanhas. Humanamente querer abraçar o mundo mas ter sempre as maos atadas pela camisa de força do tempo...
Dentro em breve, voltamos.
Volta mesmo pois estamos todos com saudades...Beijos
ResponderExcluirEssa camisa de força que te prende, não é o tempo, são nossos corações, saudosos, gritando bem alto, volta! que a saudade é grande. Estamos ansiosos pelo seu retorno. Beijo Filhão. Te amamos.
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