segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

11 de Janeiro: o adeus.

Acho que somente enquanto via o derramar-se sem fim das ondas na praia de Montevideo entendi com clareza a relatividade do adeus. Estivemos num sem numero de lugares a conhecer tantas pessoas e só agora sinto a dor de despedir-me de algo que nao tem forma, nacionalidade, mas que nesse momento se materializa em mim. Um eu que deseja estar no sempre, estendido na infinitude do mundo. Amar é isso: sentir bater forte o coraçao ao lembrar dos amigos em Brasília, Cuzco, Puno, La Paz, Buenos Aires. Sinto o canto das ruas, do barco, dos carros, pessoas, do vento, das montanhas. Humanamente querer abraçar o mundo mas ter sempre as maos atadas pela camisa de força do tempo...

Dentro em breve, voltamos.

2 comentários:

  1. Volta mesmo pois estamos todos com saudades...Beijos

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  2. Essa camisa de força que te prende, não é o tempo, são nossos corações, saudosos, gritando bem alto, volta! que a saudade é grande. Estamos ansiosos pelo seu retorno. Beijo Filhão. Te amamos.

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