quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Caso

Fosse o amor uma doença, estaria eu gravemente apaixonado. Médicos realizariam seminários para avaliar caso tão raro e atestariam enfim o triste destino a repousar em mim. Caso fosse uma construção social, seria eu um tipo ideal weberiano, ou o paradigma do amar. Fosse uma canção e afirmariam os críticos tratar-se de uma transposição sublime do sentimento à linguagem.

Mas fosse ele um simples sonhar, aquela saudade que aguarda ansiosa o regresso da viagem, um carinho sem-fim que só pode ser dito num beijo...talvez você me entendesse melhor.

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