domingo, 1 de maio de 2011

Tarde de domingo

Era uma tarde de domingo e o céu sorria um azul inconsequente. O menino, abrigado pela sombra da casa, via as plantas fora da janela arderem numa alegria verde. Viu um passarinho preto nadar no infinito azul e quis ser mergulhador do ar. De tanto querer borbulhante dentro do meninozinho seus pés descolaram-se do chão e passaram a flutuar em direção ao céu. As coisas na terra que antes pareciam tão grandes tornavam-se pequeninas até sumirem: foram tomando seu tamanho real.

Era uma tarde de céu azul quando o menino domingou no inconsequente.

2 comentários:

  1. "domingou no inconsciente"? Ou véi, nada a ver isso aí.

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    Pode adentrar pro movimento não-sei-o-que-sobre-a-modernidade-liquidamente-conservadora. Manoel se orgulharia de todos nós. Passe em casa pra discutirmos a respeito; sobre tudo e sobre nada. A literatura, por fim.

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